Ontem de manhã, lendo o texto do meu amigo Douglas Willian sobre o 11/09/2001 (Você viveu a História) e uma pergunta veio a minha cabeça: Como seria o 11/09 nos dias de hoje? O mundo mudou muito nos últimos dez anos, principalmente na área tecnológica. Curioso que sou, fui atrás de pessoas que viveram aquilo de várias formas. Jornalistas que cobriram, assistiram, especialistas em redes sociais e anônimos, e o resultado dessa pesquisa foi tão incrível, que fiz questão de reativar o blog para postar pra vocês. A partir de hoje, o blog passa a ter um novo quadro chamado Se7e em um. Sete pessoas e um só assunto, visto de vários pontos de vista.
Para essa pesquisa, fui até o Twitter e o Facebook e os sete participantes dessa edição são:
As perguntas eras simples:
- Como seria o 11/09 nos dias de hoje, com redes sociais, celulares com câmeras e com informações cada vez mais rápidas?
- A dimensão do ataque seria maior do que foi com todas essas mídias?
- Você acha que as opiniões e reações pós-ataques seriam diferentes com tudo isso?
Sylvestre Serrano respondeu, via facebook, que ainda não havia parado para pensar como seria o atentado com todos esses recursos, mas com certeza teria mais material para ser avaliado e mais formas de relatar o ocorrido. Ainda segundo o jornalista, o atentado foi tão grande e abominável, que seria difícil responder se algo mudaria nos conceitos e reações pós-ataques.
Mariana Godoy respondeu que a dimensão poderia ser maior do que foi, já que teriamos mais imagens e mais relatos circulando mais rapidamente. Para ela, um maior número de informações sendo elas fatos ou boatos, não seria um problema, afinal, as informações seriam as mesmas. Sobre as opiniões pós-ataques, Mariana disse que estamos sempre mudando, e que ela mesmo viu relatos e reflexões interessantes pós-atentados e pós-guerra.
Já para o âncora da Rede Record, Reinaldo Gottino, em poucas palavras, afirmou que acreditava sim que a dimensão do ataque seria maior com a ajuda das mídias sociais.
Para o perfil Avemarketing, devido ao grande número de pessoas conectadas hoje em dia, a dimensão do atentado seria maior do que foi e que seria muito difícil afirmar, se os conceitos e reações pós-ataques mudariam, mesmo com mais recursos e mais versões.
A analista de mídias sociais da agência de publicidade Italia Design, Jéssica Amaral, nos disse que as informações seriam propagadas com mais rapidez e mais relatos do ocorrido surgiriam, porém, a dimensão seria a mesma. Pra ela, o atentado foi tão chocante e tão devastador, que não poderia ser maior do que foi e que a TV, seria o veículo mais procurado nesse caso para se obter informações.
Para Leonardo Apoloni, estudante, a velocidade da informação seria diferente, mais rápida. Segundo ele, mais boatos surgiriam com mais informações disponíveis e que o pós-atentado continuaria os mesmos.
E pra fechar com chave de ouro, Douglas Willian, criador do post que gerou tudo isso, afirmou que com mais informações disponíveis, as fontes de interpretação seriam bem maiores, o que geraria mais teorias e que a dimensão que foi dada ao fato foi exagerada, pois segundo ele, não teria como comparar os atentados passados na história. Para Douglas, as reações pós-atentados mudariam com novas fontes disponíveis.
As redes sociais deram ao jornalismo uma dinâmica muito grande. A velocidade em que fatos e boatos correm nessas ferramentas, nos possibilitaria uma visão muito mais ampla dos fatos. Imaginem na era do Twitter, do Facebook, quantas imagens, vídeos e relatos teríamos de quem estava nos aviões, nos edifícios ou de quem via aquilo como um espectador do caos. Acredito que a brutalidade daquele ataque, com tantas informações, seria imensamente maior.
Mariana Godoy - Âncora da Rede Globo
Reinaldo Gottino - Âncora da Rede Record
Sylvestre Serrano - Reporter da Rede Record
Douglas Willian - Estudante/Jornalismo
Jéssica Amaral - Analista de mídias sociais
Avemarketing - Blog sobre Marketing
Leonardo Apoloni - Estudante
As perguntas eras simples:
- Como seria o 11/09 nos dias de hoje, com redes sociais, celulares com câmeras e com informações cada vez mais rápidas?
- A dimensão do ataque seria maior do que foi com todas essas mídias?
- Você acha que as opiniões e reações pós-ataques seriam diferentes com tudo isso?
Sylvestre Serrano respondeu, via facebook, que ainda não havia parado para pensar como seria o atentado com todos esses recursos, mas com certeza teria mais material para ser avaliado e mais formas de relatar o ocorrido. Ainda segundo o jornalista, o atentado foi tão grande e abominável, que seria difícil responder se algo mudaria nos conceitos e reações pós-ataques.
Mariana Godoy respondeu que a dimensão poderia ser maior do que foi, já que teriamos mais imagens e mais relatos circulando mais rapidamente. Para ela, um maior número de informações sendo elas fatos ou boatos, não seria um problema, afinal, as informações seriam as mesmas. Sobre as opiniões pós-ataques, Mariana disse que estamos sempre mudando, e que ela mesmo viu relatos e reflexões interessantes pós-atentados e pós-guerra.
Já para o âncora da Rede Record, Reinaldo Gottino, em poucas palavras, afirmou que acreditava sim que a dimensão do ataque seria maior com a ajuda das mídias sociais.
Para o perfil Avemarketing, devido ao grande número de pessoas conectadas hoje em dia, a dimensão do atentado seria maior do que foi e que seria muito difícil afirmar, se os conceitos e reações pós-ataques mudariam, mesmo com mais recursos e mais versões.
A analista de mídias sociais da agência de publicidade Italia Design, Jéssica Amaral, nos disse que as informações seriam propagadas com mais rapidez e mais relatos do ocorrido surgiriam, porém, a dimensão seria a mesma. Pra ela, o atentado foi tão chocante e tão devastador, que não poderia ser maior do que foi e que a TV, seria o veículo mais procurado nesse caso para se obter informações.
Para Leonardo Apoloni, estudante, a velocidade da informação seria diferente, mais rápida. Segundo ele, mais boatos surgiriam com mais informações disponíveis e que o pós-atentado continuaria os mesmos.
E pra fechar com chave de ouro, Douglas Willian, criador do post que gerou tudo isso, afirmou que com mais informações disponíveis, as fontes de interpretação seriam bem maiores, o que geraria mais teorias e que a dimensão que foi dada ao fato foi exagerada, pois segundo ele, não teria como comparar os atentados passados na história. Para Douglas, as reações pós-atentados mudariam com novas fontes disponíveis.
As redes sociais deram ao jornalismo uma dinâmica muito grande. A velocidade em que fatos e boatos correm nessas ferramentas, nos possibilitaria uma visão muito mais ampla dos fatos. Imaginem na era do Twitter, do Facebook, quantas imagens, vídeos e relatos teríamos de quem estava nos aviões, nos edifícios ou de quem via aquilo como um espectador do caos. Acredito que a brutalidade daquele ataque, com tantas informações, seria imensamente maior.